Moto aquática é o nome popular que usamos para designar o veículo aquático pessoal. O nome correto não é jet ski, que é um modelo de moto aquática da marca Kawasaki.
A moto aquática teria sido inventada por Clayton Jacobson II, um engenheiro australiano, na década de 1960. Entusiasta de esportes aquáticos, ele tinha interesse em criar uma embarcação que fosse ágil e divertida de pilotar na água.
Jacobson começou a desenvolver sua ideia nos anos 1960, inicialmente construindo protótipos caseiros que combinavam um casco pequeno com um motor sem a necessidade de hélices externas, o que tornava possível operar em águas rasas.
A moto aquática não tem leme – a direção é propiciada por meio de jatos propulsores, ou seja, só é possível alterar a direção do veículo quando o condutor está acelerando.
A ideia desenvolvida por Clayton Jacobson foi posteriormente comercializada pela Kawasaki.
Tamanha foi a popularidade do veículo que, a partir de então, todas as motos aquáticas, quaisquer que fossem seus fabricantes, ficaram conhecidas pelo mesmo nome do produto Kawasaki.
Outras empresas passaram a fabricar as motos aquáticas, como a Bombardier e a Yamaha. A Yamaha usa como nome para os seus veículos aquáticos o WaveRunner e a Seadoo dá o nome de Watercraft.
Em fevereiro de 2012, a Kawasaki reclamou publicamente na mídia sobre o uso no Brasil do termo jet ski para se referir a todas a outras motos aquáticas de marcas diversas.
A empresa alegou que o uso indevido de sua marca como sendo um produto genérico estaria prejudicando sua imagem em vista de acidentes que estavam ocorrendo em praias brasileiras.
A partir de então, a Marinha do Brasil passou a adotar na NORMAM-03/DPC e na prática, a se referir, a essa embarcação como moto aquática, evitando assim eventual dano à imagem da empresa proprietária da marca.
No Brasil, o condutor deve trajar colete salva-vidas, ter no mínimo 18 anos de idade e possuir habilitação (Carteira de Habilitação de Amador – CHA) na categoria de motonauta (MTA).
A embarcação, por sua vez, tem de estar inscrita numa Capitania, Delegacia ou Agência dos portos ou fluvial para poder trafegar.
Conte com a Conexão Náutica para tirar a sua habilitação e com os serviços de despachante para registrar a sua moto aquática.